Fitando horizontes, não acabo. Vou tecendo com o que permaneceu.
Se me sobra algum espaço, logo escasso... Desvio os olhos e finjo não ser eu.
Quero outras guerras em teu olhar, novas formas de amor e medo.
Quem sabe ainda caberá no afago uma só lacuna de desassossego...
Cambaleando por entre desejos recebo o que não é meu.
Inquieto-me com o tempo a findar...
Dobro a esquina, inverto a direção.
Mudo de ares, de mares...Digo não!
Palavras estendidas horizonte a dentro. Não findo, na estrada ainda há um velado desconforto.
Caminho rumo ao porto, em busca de naus e desesperos ...
O que ficou é um desafio diário de dor e compreensão.
Já se vão as horas tardias, janela a fora... movediças.
Giselle Veiga e Otavio Meloni
(setembro/dezembro de 2008)
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
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3 comentários:
dps diz q não sabe..
viu, ficou lindo!
(não resisti e vim ver.. rs)
bjinhos, inté mais
Que lindo!
Uau!!! Coisa de adulto!!!
Muito, muito bom!!!
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