domingo, 13 de junho de 2010

Sem "fumos" poéticos...

A quase lágrima ameaçava tombar dos olhos verdes sobre a pele macia, mas pálida. Muito pálida. Ficou ali, flutuando na fronteira que separa (ou aproxima?) a tristeza da esperança. Era forte. Não rolou rosto abaixo naquele momento derradeiro. Esperou, paciente. Os olhos inundados. E a quase lágrima resistindo. Forte. Brilhante. No limiar. Não se precipitou no chão, desesperada. Esperou, apenas. E secou.

12/06/2010
Giselle Veiga

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Quinta, nove.

Agarrar de passagem os instantes plenos, os que traziam uma verdade, uma visão qualquer, agarrá-los muito depressa porque no instante seguinte estariam soterrados por mil outras coisas e nunca mais ela os encontraria, vivia assim correndo entre coisas fugidias, verdades fulgurantes mas breves, que nunca conseguia apanhar vivas,

(Os guarda-chuvas cintilantes - Teolinda Gersão)