A quase lágrima ameaçava tombar dos olhos verdes sobre a pele macia, mas pálida. Muito pálida. Ficou ali, flutuando na fronteira que separa (ou aproxima?) a tristeza da esperança. Era forte. Não rolou rosto abaixo naquele momento derradeiro. Esperou, paciente. Os olhos inundados. E a quase lágrima resistindo. Forte. Brilhante. No limiar. Não se precipitou no chão, desesperada. Esperou, apenas. E secou.
12/06/2010
Giselle Veiga
12/06/2010
Giselle Veiga