quarta-feira, 2 de junho de 2010

Quinta, nove.

Agarrar de passagem os instantes plenos, os que traziam uma verdade, uma visão qualquer, agarrá-los muito depressa porque no instante seguinte estariam soterrados por mil outras coisas e nunca mais ela os encontraria, vivia assim correndo entre coisas fugidias, verdades fulgurantes mas breves, que nunca conseguia apanhar vivas,

(Os guarda-chuvas cintilantes - Teolinda Gersão)