sábado, 26 de abril de 2008

Camiseta usada sobre a cadeira. Silêncio na varanda. Hospício de sombras. Vento sussurra gritando nada. Mentes fervem mentindo. Sobem fazendo barulho, acalentando deuses imaginários, que pedem socorro. Desminto! Enquanto falo, pássaros sobrevoam pensamento. Óbvio, não seria prejuízo? Despeço os abrigos que constituem algum vestígio possível. Roupas coloridas perambulam pela calçada vestindo luzes despistadas. Fogos incandescentes estilhaçam sujeitos indecisos. Corro porque sinto falta de algo meu. Aonde chegarei amanhã? Em nenhum guarda-roupa inventado. Loucura? Não... Embriaguez.


Aline Miranda
Gabriela Brandão
Giselle Veiga
Juliana Bessa
Juliana Veiga

12/05/2006

2 comentários:

Aline Miranda disse...

Nossa, eu nem lembrava mais, Gi.
Recordei o momento gostoso da criação, naquele clima bom :)
E o resultado do escrito ficou ótimo né?
Adorei!

Caroline Tavares disse...

Muito bom!! Inspiração conjunta com ajuda etílica!! rs